Ilha de Páscoa para Mochileiros : Uma Semana em Rapa Nui

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Agora que você já sabe tudo sobre o incrível vulcão Rano Kau, já leu sobre a história, a cultura e os atrativos da ilha de Páscoa e já tem uma boa ideia do que são aquelas pedras imensas chamadas moais, segue a sugestão de um roteiro de uma semana inteira na ilha – tempo que considero ideal para aprender, caminhar e curtir a ilha com calma.

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Ilha de Páscoa para Mochileiros: Tudo que você precisa saber sobre os Moais

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Atualizado em 03/08/2018

Apesar de todas as atividades que a ilha proporciona a seus visitantes, o que os milhares de mochileiros vindos dos quatro cantos do mundo querem mesmo ver em Rapa Nui são os moais.  Desde 1722, quando o holandês Jacob Roggeveen ali aportou, essas enigmáticas figuras já fizeram seus primeiros fãs, que indagam até hoje quem, como e para quê foram feitos os monumentos.

Meses antes de viajar a ilha, tive contato com o incrível livro “Colapso“, do ganhador do prêmio Pullitzer Jared Diamond. A história da sociedade organizada e próspera que entrou em colapso em conseqüência da degradação ambiental me deixou maluco para conhecer Rapa Nui e foi minha principal motivação para a viagem. Segundo a teoria de Diamond, um pequeno grupo de colonizadores da Polinésia ali chegou no século X. Trezentos anos depois, o acentuado aumento democráfico e a obsessão pela construção das estátuas de pedra teriam levado à derrubada de toda a mata nativa, resultando em guerras entre as tribos, fome (e canibalismo), súbito declínio populacional e por fim… colapso. Segundo Jared, Páscoa é “o exemplo mais claro de uma sociedade que se autodestruiu ao explorar demais os próprios recursos”.

Suas pesquisas concluíram que em seu auge, a população da ilha chegou a quinze mil indivíduos. Derrubadas todas as árvores, a fauna se foi tempos depois e seguiram-se “fome, declínio da população e canibalismo”. Quando os europeus chegaram, já no século XVIII, encontraram um grupo de menos de quinhentos indivíduos, em condições bastante precarizadas e quase todos os moais tombados ao chão. Suas grandes proporções e o formato inusitado já chamaram a atenção desses exploradores, mas o primeiro a estudá-los seriamente foi o norueguês Thor Heyerdahl, que ali chegou apenas em 1950.

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