Conheça a Serra da Capivara – PI

Serra da Capivara
A capital da pré-história brasileira

Durante muito tempo, acreditou-se que a colonização da América havia se dado por volta de 12 mil anos atrás, quando  grupos de seres humanos atingiram o continente vindos da Ásia, atravessando o Estreito de Bering, de onde foram se espalhando pelo continente através dos séculos. Pesquisas recentes, entretanto, apontam ser pouco provável que isso tenha acontecido nessa época, eis que aquele corredor não possuía vida vegetal ou animal, ou seja, humanos que tentassem usar a passagem não teriam comida e outros recursos vitais para sobreviver à viagem.

Hoje, acredita-se que o atual território brasileiro foi povoado por homens muito tempo antes, entre 40 mil e 50 mil anos atrás. Segundo essas teorias mais recentes, especialmente as que envolvem pesquisas genéticas, identificaram-se traços de DNA de uma população relacionada aos atuais aborígenes australianos e nativos da Nova Guiné, entre o Sudeste Asiático e a Oceania, na formação de populações tradicionais brasileiras importantes, como os suruí, os karitiana e os xavante.

Dentre os países da América do Sul, o Brasil contribui com evidências muito significativas destas teorias para os estudos arqueológicos mais modernos, especialmente pelos estudos realizados nos estados de Minas Gerais e do Piauí. Neste último, foram descobertos por meio de estudos e pesquisas lideradas pela arqueóloga Niéde Guidon, ossos de animais pré-históricos, fragmentos de cerâmica, machados de pedra, fogueiras e o maior conjunto de pinturas rupestres a céu aberto do planeta, atualmente protegidos pelo Parque Nacional da Serra da Capivara.

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‘O Marzão naufragou’

A partir desta quinta-feira, um clique em www.marsemfim.com.br oferecerá ao navegante 45 horas de documentários, cerca de 4 mil fotos, mapas, dezenas de entrevistas com professores universitários, ambientalistas, técnicos do governo e gente simples e sofrida, os nativos.

O navegante ainda pode escolher outro destino, a Antártica. Esta expedição, que o levará à Ilha Rei George, onde está a base brasileira, resultou em cinco horas de documentários.

O criador do site e autor de todo o material é João Lara Mesquita, da família fundadora do jornal O Estado de S. Paulo. Apaixonado pelo mar desde criança, esse foi seu caminho natural quando deixou o comando da Rádio Eldorado, de São Paulo, em 2003.

“Acordo pouco depois das 8 da manhã. Nem bem saí do beliche quando Plínio (um dos tripulantes) voltou lá de fora, arrasado, e me abraçou. ‘O Marzão naufragou’, disse, ‘só a proa está de fora’. Foi um choque terrível. Um golpe. Um direto no queixo.”

Foi assim que o jornalista e ex-diretor da Rádio Eldorado, João Lara Mesquita, de 56 anos, descreveu o instante em que soube do naufrágio do barco Mar Sem Fim, ocorrido na madrugada de sábado na Antártida, próximo à Baía de Fields. Mesquita, capitão do barco, e a tripulação, formada por Plínio Romeiro Júnior, de 58 anos, Alonso Irineu Góes, de 65, e Manoel de Souza, de 35, haviam sido resgatados na quinta-feira por marinheiros da base chilena local.

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Não conta lá em casa!

nao conta

Há tempos eu não topava com um programa tão bacana na televisão. Residente no Multishow, a série é sobre quatro caras que cuja missão é mochilar para zonas de conflito registrando suas impressões em vídeo. O objetivo, segundo eles mesmos, é revelar um outro lado de países que se encontram em situações extremas, desmistificando a visão midiática da questão e  apresentando o ponto de vista dos moradores. Imperdível.

Se você se interessou, dê uma passada no blog do Russo, um dos caras que ajudou o grupo a organizar uma trip para a região do Cáucaso (Daguestão, Chechênia, Ossétia do Norte, Ossétia do Sul e Abkházia, região da extinta União Soviética). Lá o cara hospeda vídeos de boa parte da quarta temporada da série e segundo ele “foi mais uma daquelas viagens que muita gente pagaria para não ter que fazer, mas os caras enfrentam isso para mostrar que existe vida além daquilo que a gente vê no noticiário internacional”. Há algum material extra sobre a série também.  

Na minha opinião, aquela temporada foi a mais interessante. O programa visitou uma Missão de Ajuda Humanitária do Tsunami no Japão, exploraram o Haiti (triste!), a polêmica Cuba (nós também já fomos! veja aqui) , o já citado perrengue no cáucaso com direito a atentados terroristas, KGB e  picos interessantes em Moscou) e finalizaram com um episódio especial sobre Hiroshima, mostrando como os japoneses reagiram na época, como encaram hoje em dia o episódio e todos os museus e monumentos relacionados.

A atual sétima temporada está rolando e você pode conferir as reprises no horário oficial do programa: quartas às 22h (horário do inédito) e reprises às quintas  14:30, sábados 3:30, domingos 8:00, segunda 14:00, terça 1:30 e quarta 6:00.

Visitem também: Site Oficial

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Viajar e voluntariar

Boa dica do Catraca Livre para aproveitar o período de férias para viajar e ao mesmo tempo realizar trabalhos voluntários em qualquer lugar do mundo

“Encerra-se o ano letivo e os estudantes têm aproximadamente dois meses para renovar as energias e refletir sobre o próximo ciclo a ser iniciado. Nesse mesmo período, as opções são diversas. Pode-se viajar e conhecer outras culturas, buscar um novo empregoparticipar de cursos de férias para ampliar o currículo ou optar por ajudar aqueles que necessitam de apoio e, provavelmente, não terão as mesmas opções citadas anteriormente. Ao final do 10º “Ano Internacional do Voluntariado” – instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) – o que não faltam são oportunidades de aplicar os conhecimentos adquiridos na universidade de maneira empírica e com profunda relevância social.

Os sites Voluntarios e Voluntariado são bons exemplos de portais que auxiliam na busca por entidades que precisam de apoio. Ambos permitem que o usuário busque por instituições que estão próximas de sua moradia e ajudam a identificar o perfil do futuro voluntário, além da área em que se pretende atuar. Com as informações devidamente preenchidas, os sites trazem como resultado os endereços, contatos e a pessoa que se responsabiliza pela entidade.

Para os que pretendem sair do país em viagem, um outro portal reúne opções de trabalho voluntário em diferentes regiões do globo. A CI (Central de Intercâmbio)  reservou uma seção de sua página para serviços em países como Índia, Namíbia e Peru. Os interessados podem escolher se querem atuar em organizações voltadas para a preservação do meio ambiente, cuidados com animais abandonados e crianças com deficiência física ou mental. Em geral, os projetos duram de 2 a 12 semanas e o site apresenta diferentes preços para cada pacote de viagem.

Se a busca é por uma chance de unir responsabilidade social com empatia e profissionalismo, o trabalho voluntário surge como uma boa opção para o período de férias.”

* Fonte e texto original aqui, Feliz Natal e um 2012 de muitas mochiladas a todos!
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Blogs pelo mundo dos Médicos Sem Fronteiras

Atualizado em 07/04/2020

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária independente cuja missão primordial é levar ajuda às pessoas que mais precisam, em qualquer lugar do mundo em que estejam e quando isso não é possível, ao menos tornar públicas as situações enfrentadas pelos países que sofrem.

Em tempos de covid-19, corona vírus, malárias e o recrudescimento de regimes ditatoriais mundo afora, o MSF é fundamental para dar alento a um sem número de pessoas desprotegidas.

Os caras tem um time de mais de vinte mil pessoas, nas mais diversas áreas de atuação e formação, espalhados por 65 países, atuando diariamente em situações de desastres naturais, fome, conflitos, epidemias e combate a doenças negligenciadas. Desde 1971, sobrevivem totalmente independentes de qualquer governo e se sustentam basicamente por contribuições privadas. É identidade, responsabilidade, moral, atitude.

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