Sete dicas para brasileiros não passarem vergonha no exterior

Atualizado em 03/11/2019

Já é um clichê. Você está tomando sua caipirinha lá naquele boteco bacana de Paraty e eis que um gringo encosta no balcão, àquela hora da noite em que as palavras saem molhadas, e ele lança aquele “charmosos, otimistas, sorridentes, hospitaleiros” que o Seth gostava de falar no iG nos longínquos anos 2000. Aqui tudo pode, diz o gringo.

Nem tudo, mas é fato que somos bastante flexíveis quanto a regras de convivência por aqui. Se você nunca parou para pensar que essa boa vontade com turistas não seja regra no resto do mundo, é bom maneirar na capirinha.

1) Não tirar os sapatos ao entrar em casa. Nos EUA e o Japão, existe o costume de tirar os calçados logo depois de entrar em casa e circular de meias. Ou seja, se for convidado para uma refeição na casa de alguém, é de bom tom deixar os sapatos do lado de fora. Se você não fizer isso, será mal visto nos EUA e será advertido no Japão. Em qualquer situação, terá que deixar os sapatos ao lado da porta de entrada e é bom que suas meias estejam em bom estado. Como é um costume difundido nesses países, também o é estar com meias impecáveis sempre;

2) Fazer Joinha. É, amigo. Aquele sinal janota de levantar o polegar concordar, com aquele sorriso de “tá certo”, “vai lá” ou mesmo “obrigado” não é tão legal no exterior. Fazer com as duas mãos ao mesmo tempo então… é bem Homer Simpson. Em boa parte do mundo não quer dizer nada, noutros cantos é um comportamento esquisito (acredito, há povos em que  o gestual conta mais que o oral) e há locais em que é considerado vulgar, ofensivo (sobretudo na Ásia). Evite fazer figa: na Grécia, Tunísia, Turquia e Holanda é um extremamente vulgar;

3) Tomar banho excessivamente. E por banho excessivo, acredite, alguns países entendem um por dia. Sim, brasileiros são o povo que mais toma banho no mundo. Moramos num país em que água nunca foi problema (exceto em São Paulo) e estamos acostumados e suar um pouquinho e jpa correr para o banho. Por aí não é assim não.  Na Europa, onde a água é caríssima (mais que internet, mais que gás, mais que quase tudo) por exemplo, tomar um banho por dia só em dias muito quentes e se não houver piscina no seu hotel (mergulhou, tá limpo). Em hostels e hotéis mais baratos, é comum chuveiros terem temporizadores. Em hotéis mais caros, minutos extras são cobrados à parte. Portanto, se você alugar um apartamento ou ficar na casa de alguém, preste atenção para não ofender ninguém. Nem causar-lhe uma dívida que demorará meses para pagar;

4) Usar roupas de praia estilo brasileiro. Para encurtar a história: no Brasil pode-se usar qualquer coisa na praia. Homem em mulher. Pode até mesmo usar nada, ou quase nada, em vários lugares. Por aí, não é assim não. Se homem, para evitar olhares tortos e problemas com turistas-embriagados-patrulheiros-da-moralidade, o ideal é usar um calção e pronto. Mulheres, eu sei, biquinis grandes são horríveis. Para não ficar com marcas grandes demais no bronzeado, fique na água com o que se sentir mais a vontade e invista numa saída de praia enquanto estiver fora dela. Infelizmente é comum em alguns países que se interprete biquinis curtos como um convite ou uniforme de profissões, digamos, alternativas;

5) Papel higiênico. Sem meias palavras: caso você não saiba, mora num país pobre. A falta de uma boa rede de esgoto que trate adequadamente os resíduos é um enorme problema para boa parte da população (mais da metade, para ser mais preciso) e é por isso que jogamos papel higiênico usado no cesto de lixo, não na descarga. Japão, Suíca, Dinamarca, França, Espanha, Inglaterra… todos esses países tem quase 100% de esgoto tratado adequadamente, daí eles podem se dar ao luxo de jogar papel higiênico na privada. E acham bastante nojento você jogar o seu num cesto;

6) Beijar muito. Beijo é coisa de brasileiro. Tem gringo que vai pra cama, troca fluídos na boa, mas se sente acanhado em beijar na boca. Então pense bem:  é muito mais aceitável em público do que em outros países. No Brasil beija-se bastante na boca, especialmente os mais jovens. É bastante comum namorar no parque, no bar, no cinema, na praia. Mesmo entre amigos. Lá fora, fazer isso em alguns países pode ser considerado inadequado, imoral, contravenção e até crime. Evite fazer isso em público, exceto em festas e eventos mais descolados, onde vale a pena observar o que os outros estão fazendo e manter-se nesse limite. Em hostels, em que é comum formar turmas de amigos que acabaram de se conhecer, evite beijar na boca na presença dos outros em passeios, jantares, piqueniques ou qualquer local de uso comum. Gringo acha feio;

7) Não dar gorgeta. Esse é o que eu acho mais chato, mas necessário. No Brasil, a conta já vem com a gorgeta incluída, não precisamos fazer conta nem falar de dinheiro com ninguém. E amamos ser simples assim. O fato é que nossa legislação trabalhista garante um salário mínimo ao garçom e as gorjetas são extras, repassadas aos garçons individualmente ou mesmo divididas por igual, depois de descontadas as taxas das maquininhas. No exterior, como nos EUA, por exemplo, é muito comum que a única remuneração do garçom seja a gorgeta, motivo pelo qual é muito feio, antiético, sovina (e em alguns lugares, ilegal) você não dar gorgeta. Mesmo se não tiver gostado do atendimento.

Lembra aquela famosa cena do “I don´t tip” do personagem Mr. Pink em Cães de Aluguel? Apesar de engraçado, é muito feio. Não faça.

Há sites especializados no assunto, como o TipAdvisor, que apesar do trocadilho infame, é bem completo e divertido de explorar. Na dúvida, o ideal é perguntar assim que se chega no país. Eu gosto de perguntar no balcão do meu primeiro hotel. Sempre me explicaram com cortesia e precisão, às vezes até mesmo na minha língua. Não tem erro;

8) Exigir cerveja gelada. E tomar em qualquer lugar. Às vezes descobre-se da pior forma, mas acredite, o ideal é aprender com a experiência dos outros. A primeira coisa que você deve saber é que o consumo de álcool, apesar de permitido, tolerado e até incentivado, em alguns casos, isso não é de forma alguma pacífico ao redor do globo. Nos EUA, em muitos cidades o consumo e venda de álcool são punidos por lei. Alabama, Alasca, Arkansas, Flórida, Kentucky, Mississippi e Texas, são Estados que possuem desde restrições para consumo na rua até proibição da comercialização. Na Índia, há Estados em que turistas devem adquirir uma autorização para comprar bebidas alcoólicas, e noutros, mais ao norte do país, a comercialização também é proibida. Nos Emirados Árabes e no Chile, comprar e consumir é OK, mas JAMAIS em público. Se você for pego bebendo em Bangladesh, no Iêmem, na Líbia ou no Irã, pode ser preso. No Paquistão também, a não ser que prove não ser muçulmano (lembre de pegar a certidão de batismo na gaveta da vovó).

Quanto à temperatura, a regra é que nos países tropicais prefere-se cervejas menos encorpadas e bem geladas. Nos equatoriais, leia-se Europa, o sabor da cerveja é importante há muito tempo, bem antes das cervejas artesanais chegarem por aqui. A ideia é desfrutar da bebida como fazemos com os destilados;

9) Tratar os outros como escravos. Em alguns países é feio, estranho, surreal, bizarro… ter escravos como muitas famílias ainda tem no Brasil. Sabe aquela cena da família sentada na mesa, pedindo pra empregada trazer queijo ralado? Ou o copo de água? É restrita a pessoas muito ricas em boa parte do mundo. E em outros cantos isso não existe, nem mesmo nessa situação. Primeiro pela sensação de independência e auto-estima, muito caras a determinados povos. E em segundo porque ter uma empregada doméstica na casa é tão caro, mas tão caro, que é preferível gastar com algum item luxuoso uma vez na vida do que cogitar ter uma. Outra coisa: uma criança européia, em geral, não pede um copo de leite, ela abre a caixinha coloca no seu próprio copo. Ela não pede para comprar chocolate, ela pega o dinheiro e vai. Ela não manda alguém lhe fazer um lanche, ela mesma abre a geladeira e faz. Aliás, outra peculiaridade nossa: tratar as crianças como se fossem incapazes. Crianças aprendem desde cedo a fazer tarefas domésticas em várias partes do mundo, saem muito cedo de casa (muito antes de “casar”) e não há nada de errado nisso. Então, manere se estiver na casa de alguém e ficar pedindo a algum prestador de serviço da casa que te sirva;

10) Falar sobre política. Antes podia. Agora, perdemos esse direito. Essa eu não preciso explicar.

Anotado? Boa viagem! 🙂

 

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Finalmente: Guia de Museus Brasileiros

A relação do viajante com os museus é um dos temas mais interessantes pelos quais a conversa “mochila” pode enveredar. Muitos viajam apenas para conhecê-los, outros os enxergam como quadjuvantes nas viagens e reservam pouco tempo para apreciar suas belezas e há ainda aqueles que só os visitam se o tempo estiver ruim. Não importa qual é o seu perfil, você vai gostar de saber que o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/Ministério da Cultura) acaba de publicar um guia que dados fundamentais de 3.118 museus (até 24/07/2011) de todos o Brasil, tais como ano de criação, endereço, acervo, acessibilidade, infraestrutura para recebimento de estrangeiros, site, email e telefone para contato, dentre outros.

O guia conta com 1.150 endereços só na região Sudeste e tem informações bem organizadas e atualizadas. Os museus estão divididos por região, estado e município, contam com legendas explicativas e um índice remissivo ao final. O site Museus na página dedicada ao  Guia disponibiliza a obra em formato PDF separado por regiões, como neste aqui que cataloga todos os museus do Sudeste.

Conforme informações do Cadastro Nacional de Museus, este é seu primeiro produto editorial e o mais atual e o mais completo guia já produzido na área no Brasil. A expectativa é de que ele facilite o acesso do público aos acervos brasileiros e promova a difusão de informações sobre o setor no país.  É claro que o mochileiro mais exigente sempre espera um pouco mais de apuro e informação, mas num país ainda imenso, caótico e deficiente de estrutura turística como o nosso, só o fato de ter sido esgotada essa fase inicial de levantamento dos museus já é algo a comemorar. Apesar de nem todos os museus terem informações de horário de funcionamento, por exemplo, ao menos alguns meios de contato foram listados em todos eles e isso por si só já é suficiente para organizar a visita. Aliás, mesmo que o horário esteja lá, sabe como é… melhor confirmar antes de por a mochila nas costas.

Conheça também o site Museus.art.br, de iniciativa da Bolsa de Arte do Rio de Janeiro. Apesar de conter links um tanto desatualizados, o site tem informações interessantes sobre a programação de museus do mundo todo, acervos e exposições virtuais. Curte o assunto? Conheça também a versão nacional da Revista Museu. Dotada de um acervo riquíssimo de reportagens, links e guias sobre o assunto, o forte da revista é a programação cultural, com guias atualizados e com enfoque diferenciado de tudo que acontece na área. Bora musear por aí!

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O Misterioso Lago Vostok

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A realidade é de fato uma eterna caixa de surpresas. Nada como um dia após o outro para comprovar que a vida real pode ser mais surpreendente do que a mais extraordinária fantasia que venha habitar a nossa mente. Mais incrível ainda é o fato de uma assombrosa descoberta – com notável impacto para os conhecimentos geográficos, físicos, químicos,   biológicos e até mesmo astronômicos – estar localizada no longínquo continente gelado.

Argumento que dispensaria argumentação, os  livros didáticos sugerem direta ou indiretamente  que a Antártida seria simplesmente um continente coberto por uma vasta  geleira. Nada mais do que um continente gelado, sem nenhuma outra  singularidade além  de sua enorme capa de gelo, habitada  nos bordos por alegres colônias de pingüins e algumas outras espécies da vida selvagem, todas ameaçadas pelo aquecimento global.

Contudo, este continente abriga segredos que ninguém poderia sequer imaginar. Na última década do Século XX, diversas pesquisas comprovaram a existência, sob a capa de gelo, de nada menos que 140 lagos subglaciais.

Isto mesmo, formações lacustres lacradas pela espessa calota polar da Antártida. Estes lagos acumulam enorme volume de água doce, alcançando em alguns casos dimensões extraordinárias.

De todos, o destaque cabe ao Lago Vostok, cuja existência somente foi confirmada em 1996 por glaciólogos russos e britânicos. Situado centenas de quilômetros no interior da Antártida, Vostok possui 240 km de comprimento e 50 de  largura, concentrando a fabulosa quantidade de 5.400 km³ de água doce. Com 15.690 km², sua área equivale à do Lago Ontário, um dos Grandes Lagos da América do Norte. Porém, é muito mais profundo.  Enquanto o Ontário possui no máximo 244m de profundidade, o Vostok, de acordo com algumas pesquisas, alcançaria 1.000 m em alguns pontos!” (…)

Continue lendo aqui a reportagem ilustrada de 2009 do
Prof. Dr. Maurício Waldman, Pós-Doc do Instituto de Geociências da UNICAMP  – fonte:  www.mw.pro.br

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Lugares bacanas em São Paulo (5) Pizzaria Prestissimo

Antes do prato principal, cabe um esclarecimento. Quando iniciei essa série sobre lugares bacanas em Sampa City, “pizza” foi o primeiro tema que me veio a mente. Isso porque para mim a pizza foi, é e vai continuar sendo por toda a eternidade o maior atrativo da capital paulista! Por que até agora não veio o texto? Porque simplesmente não consigo encaixar num Top5 – como o dos hamburgueres – os meus restaurantes preferidos, muito menos eleger o meu xodó como fiz com as padarias aqui. Então lá vai um aviso: A Prestissimo não é a minha pizzaria preferida, mas como demorei demais para falar sobre o assunto, vai esse aqui sobre ela mesmo porque ainda estou com a minha Santo Antonio no estômago (e na cabeça). Vamos ao crime.

Fachada via site oficial

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Andar à pé

“É exato que não passamos de cruzados acovardados, inclusive os andarilhos hodiernos, que não perseveram e nunca terminam suas empresas. Nossas expedições não passam de giros e regressamos à noitinha para o pé da velha lareira da qual nos apartáramos. Metade da jornada é para trilhar os caminhos já percorridos. Devíamos, andando menos, percorrer maior distância, e talvez, no espírito imortal da aventura, nunca mais regressarmos, preparados para devolver os nossos corações embalsamados, como relíquias aos nossos desolados domínios. Se estais pronto para deixar pai e mãe, irmão e irmã, esposa e filho, e amigos, e a nunca mais vê-los — se haveis saldado vossas dívidas, feito vosso testamento, deixado em ordem os negócios e se sois um homem livre, então estais pronto para uma caminhada.”

Trecho do Prólogo de Andar a Pé – Henry David Thoreau

Com essa apresentação, Thoreau abre uma de suas obras mais interessantes, que trata do significado da caminhada, seja ela como forma de locomoção quanto de metáfora de encarar a realidade. Para Thoreau, encarar a caminhada como o objetivo e não o meio de se chegar é a redenção da alma. Clique aqui para baixar o livro e carregue com você como leitura pré, durante e pós-trip. Uma belíssima companhia para o mochileiro solitário.

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Lugares bacanas em São Paulo (4) TEMPLO ZULAI

Templo Zulai

O Templo Zu Lai é um belíssimo mosteiro budista com sede na cidade de Cotia-SP, distante a apenas 37km da capital paulista. Cada visita ao local é única, especialmente se você der sorte e pegar uma evento como a Festa do Ano Novo Chinês ou um Retiro de Meditação. Ok, no meu caso eu planejei mesmo ir durante a celebração, mas garanto que com ou sem festa a visita vale a pena. Muito!

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Manarola – Itália

Manarola, Itália - Natgeo

Essa foto aí é de Manarola, Itália.

O Cinqueterre é formado por cinco vilas de pescadores protegidos por um parque nacional. Dizem que abriga uma das caminhadas mais bacanas da Itália, que é o caminho entre Manarola e Riomaggiore. Parece que não leva mais que trinta minutos, mas é todo entremeado pelos rochedos, com uma vista imbatível em noites de lua cheia. A foto acima, considerada uma das melhores de 2010 pela Natgeo, foi tirada de lá.

Que vontade de por uma mochila nas costas e fazer uma loucura…rs

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Gonçalves – MG do tamanho do seu bolso # DICAS IMBATÍVEIS para economizar

Atualizado!Atualizado em 09/11/2021

 

Povo Varonil, matas floridas
Fontes e cascatas de belezas mil
O teu céu tem mais estrelas
És mineira És Brasil

Esses aí são os versos do hino de um dos lugares mais bonitos, românticos e agradáveis das Minas Gerais. Diferentemente das cidadezinhas mais conhecidas do sul de Minas, não há grandes lendas locais, tampouco centros históricos para visitar. Em Gonçalves, o lance é mais direto.

Sua história começa em 1878, na vizinha Itapira, onde um político de nome Policarpo Júnior cumpriu uma promessa feita a Nossa Senhora das Dores doando seis alqueires de terra de uma fazenda na divisa entre Minas e São Paulo, para construção de uma capela de sapé e taipa. Residiam no local três colonos matreiros de nome Mariana Gonçalves, Maria Gonçalves e Antônio… Gonçalves.  Os três deram início ao povoado que cresceu lentamente até a Revolução de 1932, quando serviu de entreposto para movimentação de tropas rebeldes e daí pra frente só cresceu. Há, inclusive, um modesto museu aberto ao público em geral, dentro da Pousada do Quilombo, no local onde uma enorme trincheira foi construída para defender os soldados paulistas. Vale dar uma passada por lá quando estiver a caminho de Gonça (hoje, aquele trecho faz parte da vizinha São Bento do Sapucaí) para conhecer instrumentos, equipamentos e recortes de jornal da época.

Hoje, Gonçalves vive do turismo ecológico e da terra. Tem IDH um pouco abaixo da média nacional, mas seu crescimento é 50% maior que a média mineira e brasileira. Pousadas, restaurantes, pequenos hotéis, ateliés e produtores orgânicos de especiarias, geléias, doces e agropecuária vem surgindo com força na região. Se você for pra lá, esqueça turismo de artesanato, religioso ou histórico: Gonçalves é pura mata e comida mineira.

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