Fundada em 29 de março de 1549, Salvador foi capital do Brasil desde sua fundação e assim permaneceu por mais de duzentos anos. Conhecidíssima por fazer um dos melhores carnavais do Brasil, abrigar a bela Baía de Todos os Santos, pela efervecência cultural e religiosa que dura o ano todo e por uma infinidade de cidadãos ilustres que lá nasceram e viveram, Salvador é uma cidade agradável para morar e interessante para se visitar. Entretanto, verdade seja dita, nem tudo é festa na terra de Iemanjá. Saiba o que você vai realmente encontrar por lá!
Preparação: clima e previsão do tempo
(Atualizado em 21/12/2011!)
Um dos mandamentos do mochileiro prevenido é sempre checar as condições climáticas dos locais por onde se irá passar, tarefa muito simples, divertida e útil, especialmente se a mochilada for curta, de no máximo uns dez ou quinze dias. A internet tornou-se uma ferramenta facilitadora muito interessante e detalhada, fornecendo informações que ajudam ao arrumar a mala mais facilmente, escolher destinos, traçar um “plano B” ou até mesmo mudar sua rota ou destino final. E o melhor de tudo: para qualquer parte do mundo. Vamos às opções:
Cusco – Guia de Sobrevivência no umbigo do mundo
O povo diz que Manco Capac e sua esposa Mama Ocllo receberam do deus-sol Inti, às margens do Lago Titicaca, a missão de fundar a cidade. Os cientistas dizem que há cerca de 3000 anos alguns peregrinos se instalaram no local, ali vivendo até seu estabelecimento como capital do Império Inca, em meados do século XIII. De um jeito ou de outro, Cusco é a cidade mais antiga da América e desde sua fundação é associada cultura, religiosidade e emoção. De três mil anos para cá, apesar da tomada de Cusco pelo espanhol Francisco Pizarro em 1533, a cidade modificou-se em sua apresentação, mas a essência permaneceu.
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Society, you’re a crazy breed – parte 2
ATUALIZADO EM 26/06/2020
(original de 24/03/2008)
Uma semana já se passou e eu ainda estou colhendo os frutos de Na Natureza Selvagem.
Li bastante sobre o filme, talvez mais comentários bons do que ruins no mainstream, mas seguramente mais comentários ruins do que bons no underworld. Fiquei pensando em como posso ter gostado tanto do filme enquanto alguns o intitulam como “bomba do ano”. Talvez eu tenha um pouco de Chris aqui dentro e esse pessoal se pareça um pouco mais com os pais dele. Não deixa de ser interessante o paralelo com a vida real, principalmente num filme que fala sobre a vida e nosso jeito de encará-la. Filosofia neo-hippie a parte, a história me instigou a puxar da velha estante um Jack London qualquer.
Alan Poe: belo companheiro de viagem
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O que você vê aí em cima foi o primeiro trabalho em stop-motion de Tim Burton, um curta simplesmente delicioso. Gótico até os dedos do pé, conta a história de Vincent Malloy, um garotinho que quer ser Vincent Price e vive sonhando acordado. Price, que narra o curta, é um caso à parte: famoso ator de adaptações para o cinema de contos do mestre do horror – Edgar Alan Poe – realizadas há quase cinqüenta anos, o cara narra a história de forma bastante peculiar.
Society, you’re a crazy breed – parte 1
Visceral. Este post não vai revelar mais do que você precisa saber. Aliás, tudo que você precisa saber é que é lá no excelente Cine Bombril que você vai encontrar a arrebatadora adaptação cinematográfica de Into The Wild, livrão do escritor e jornalista Jon Krakauer (autor do também excelente “No Ar Rarefeito”). Em apertadíssima síntese, o velho Krak publicou em janeiro de 1993 na Revista Outside um artigo sobre um tal de Chris McCandless. Quem? Um jovem estudante norte-americano que decidiu largar tudo, botar uma mochila nas costas e se aventurar pelos Estados Unidos em direção ao Alasca. A história era tão boa que fez um enorme sucesso e motivou ainda mais o autor a prosseguir em suas pesquisas sobre a trajetória do garoto, o que rendeu no mínimo um excelente livro e um belíssimo filme.