Localizada ao sul do município de Santo André-SP, a 33km do centro da cidade e 51km da capital, a antiga Vila Ferroviária de Paranapiacaba é um destino interessantíssimo, dada a curta distância dos grandes centros e o grande interesse histórico, paisagístico e cultural. Neste texto, enumeramos diversos motivos para você visitar esse patrimônio histórico brasileiro, enquanto conhece um pouco da charmosa história local.
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Guia Mão de Vaca : Campos do Jordão – SP
Atualizado em 29/04/2023
Não, não é impossível. Campos também existe para quem não vai de Harley Davidson!
Para o mochileiro que prefere belezas naturais aos shopping centers, sempre haverá espaço para curtir o que as cidades da Mantiqueira nos reservam de melhor: cenários maravilhosos de muito verde e caminhadas agradáveis em meio a fauna e flora exuberantes. Campos é muito mais que badalação, refeições de três dígitos e carros importados.
De bom e barato, Campos do Jordão se destaca na paisagem. A primeira coisa a fazer é parar no Portal de Entrada da cidade e pegar o guia atual. É muito melhor que ficar procurando mapas na internet, gastando papel para imprimir roteiros ou fazer anotações que você vai perder. Todo ano um novo guia é editado, às vésperas do festival de inverno, de forma que você sempre terá informações atualizadas e um bom mapa em mãos, com dicas de restaurantes recém-inaugurados e informações atualizadas dos passeios.
Guia de Belém do Pará: sua porta de entrada para a Amazônia
Atualizado em 27/05/2020
Mochileiro, chegou sua vez de conhecer o Norte do país!
Visitar Belém é topar com a história em cada esquina, com a Amazônia em cada prato e com a brasilidade em cada bate-papo. A magnífica gastronomia belenense, os cheios e sabores do Ver-o-peso – o maior mercado ao ar livre da América Latina – a diversidade e beleza da Estação das Docas, com todo seu movimento de bares, restaurantes, lojinhas e atrações culturais encantam qualquer um. Belém tem atrações para todos os gostos e bolsos e é provavelmente a capital brasileira que mais se preparou para receber visitantes nos últimos tempos, revitalizando uma infinidade de pontos turísticos.
Tão desconhecida da maioria dos brasileiros, quanto era de Francisco Caldeira Castelo Branco, quando aportou na região em 1616, Belém é uma incrível singularidade luso-brasileira cravada entre rios e selvas amazônicas. O local onde fundeou Castelo Branco, na foz do rio Guajará, até hoje guarda vestígios do quadrilátero feito de taipa de pilão edificado à época. Tais restos estão expostos no museu localizado dentro do histórico Forte do Castelo, ao redor de onde a povoação, à época denominada Feliz Lusitânia, começou a crescer.
O navegador português chegou à região com a missão de afastar os corsários que ameaçavam nosso litoral norte. Depois dele vieram padres jesuítas, colonos portugueses, invasões inglesas, holandesas e francesas, uma grande leva de agricultores açorianos e por fim o esplendor que o grande ciclo da borracha trouxe para a região, materializado pelo belíssimo prédio do Teatro da Paz.
Se você ainda não conhece o norte do país e quer uma opção segura para introduzir a Amazônia na sua vida, procura um destino vibrante, de grande expressão cultural e gosta de experimentar coisas novas, Belém é a sua cara!
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Petrolina e Juazeiro : Guia Completo com Dicas e Roteiros pelo Vale do São Francisco
São Francisco Xavier: Cultura e Lazer de Montanha
Um dos cantinhos mais bacanas do Sudeste é justamente aqui, nas montanhas da Serra da Mantiqueira entre Minas e Sampa, onde poucos quilômetros separam Gonçalves, Campos do Jordão, Monte Verde, Joanópolis, Extrema, Santo Antônio do Pinhal e outras tantas cidadezinhas charmosas, aconchegantes e ricas em fauna e flora silvestre.
São Chico não é diferente. Como quase todas as vizinhas, foi passagem e pouso de tropeiros que vinham de Minas Gerais comercializar nas regiões mais povoadas do Vale do Paraíba, em especial São José dos Campos e Jacareí. Criado em 1892, o distrito de 322 km² viveu boa parte de sua história exclusivamente da agropecuária, mas desde 1992 sua vocação ecoturística cresceu, especialmente por conta de uma lei municipal que transformou mais da metade da cidade em área de preservação ambiental, impondo severas restrições ao desmatamento e a novas construções. São Chico hoje também é uma APA Estadual pela Lei n° 11.262/2002 e é a área verde mais significativa do Município de São José dos Campos.
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Mochilando na Patagônia – El Calafate, El Chaltén e Glaciar Perito Moreno
Atualizado em 28/03/2017
Bastante satisfeito com a jornada em Ushuaia, desembarquei em El Calafate com o humor pleno e ansioso para conhecer aquela que prometia ser uma das maior es atrações da minha visita à Patagônia argentina: o gigante glaciar Perito Moreno (esse grandão na foto aí em cima). Naqueles dez quilômetros que separam o aeroporto da entrada da minúscula cidade, fiquei imaginando como seria caminhar sobre aquele gelo todo e como meu corpo se comportaria diante do frio extremo.
Depois da aventura no Cerro del Medio, minha perna direita ainda estava um tanto arisca e a ideia de caminhar por várias horas sobre um bloco de gelo gigante usando grampões nos pés me preocupava um pouco. Ainda mais diante das advertências que a Hielo y Aventura havia me passado dias atrás via e-mail. Mas sentado naquele ônibus, olhando para as montanhas passando, a empolgação e a ansiedade vinham num crescente tão forte que desistir não era uma opção.
Felizmente. O que se segue é um relato detalhado sobre minha visita em 2014 ao Parque Nacional Los Glaciares, a caminhada Big Ice, um bate-e-volta a El Chaltén com direito a um circuito curto em torno do Fitzroy e minhas impressões da visita ao Museu Glaciarium e seu famoso Glaciobar, com preços, horários e dicas atualizadas.
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Reveillon Mineiro, Dia 04: Ouro Preto
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Provavelmente esse seria o dia mais desafiador da viagem no quesito “tempo”. Como conhecer uma cidade tão grande, rica e variada com apenas um dia inteiro para apreciá-la? A ideia era fazer da forma mais calma possível, sem stress e correria, porém conhecendo o maior número de atrações.
Dado o traçado tortuoso com ruas apertadas e acidentadas, repletas de impiedosas ladeiras, a melhor e mais tranquila forma de conhecer a cidade, sobretudo o centro histórico, é mesmo a pé. Contratamos um guia na Praça Tiradentes – cobra-se cerca de 60 reais mais o almoço do guia por um dia inteiro de passeio – e partirmos para uma caminhada em meio a uma verdadeira overdose de informações, paisagens, contos e causos sobre a Inconfidência, a época da mineração e o estilo de vida mineiro.
Para nós, a visita já começou por ali mesmo, no Museu da Inconfidência. Muito bacana, com toda informação e relíquias das Minas coloniais que se pode imaginar. O belo edifício renascentista demorou quase 70 anos para ser construído e hoje é o principal ponto turístico da cidade. Já foi Câmara Municipal e Penitenciária Estadual, mas de 1938 pra cá passou por diversos trabalhos de restauração e preparo, tornando-o um moderno e organizado museu, muito gostoso de visitar.
O trajeto que fizemos acho que pouco importa, já que o montamos de acordo com algumas necessidades particulares que tínhamos: um estava com fome, outro precisava de uma farmácia, outro queria comprar artesanato e por aí vai. Acho que o jeito mais legal de conhecer OP é se jogar nas ladeiras sem pressa, sem obrigações, só para sentir de verdade o lugar. Aquelas ruas apertadas de calçamento rústico e calçadas empoeiradas, repleta de uma arquitetura tão peculiar, me causaram uma sensação parecida com aquela do Gil de Meia Noite em Paris. Fiztgerald, Dali, Hemingway e Picasso aqui são Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Tiradentes. Rola uma sensação de exumação, uma mistura de reminiscências da época de escola com deslumbramento por me impressionar com aquilo tudo como também o fizeram Guignard, Drumond, Vinícius. Ouro Preto é tudo que eu imaginava, mas que não dá para descrever. Passear de dia pela Rua São José é mergulhar na história. Caminhar à noite é entender porque Olavo Bilac escolheu aquele lugar para refugiar-se no passado. Ali todo parnasiano vira barroco, inevitavelmente.
Gonçalves – MG do tamanho do seu bolso # DICAS IMBATÍVEIS para economizar
Atualizado em 09/11/2021
Povo Varonil, matas floridas
Fontes e cascatas de belezas mil
O teu céu tem mais estrelas
És mineira És Brasil
Esses aí são os versos do hino de um dos lugares mais bonitos, românticos e agradáveis das Minas Gerais. Diferentemente das cidadezinhas mais conhecidas do sul de Minas, não há grandes lendas locais, tampouco centros históricos para visitar. Em Gonçalves, o lance é mais direto.
Sua história começa em 1878, na vizinha Itapira, onde um político de nome Policarpo Júnior cumpriu uma promessa feita a Nossa Senhora das Dores doando seis alqueires de terra de uma fazenda na divisa entre Minas e São Paulo, para construção de uma capela de sapé e taipa. Residiam no local três colonos matreiros de nome Mariana Gonçalves, Maria Gonçalves e Antônio… Gonçalves. Os três deram início ao povoado que cresceu lentamente até a Revolução de 1932, quando serviu de entreposto para movimentação de tropas rebeldes e daí pra frente só cresceu. Há, inclusive, um modesto museu aberto ao público em geral, dentro da Pousada do Quilombo, no local onde uma enorme trincheira foi construída para defender os soldados paulistas. Vale dar uma passada por lá quando estiver a caminho de Gonça (hoje, aquele trecho faz parte da vizinha São Bento do Sapucaí) para conhecer instrumentos, equipamentos e recortes de jornal da época.
Hoje, Gonçalves vive do turismo ecológico e da terra. Tem IDH um pouco abaixo da média nacional, mas seu crescimento é 50% maior que a média mineira e brasileira. Pousadas, restaurantes, pequenos hotéis, ateliés e produtores orgânicos de especiarias, geléias, doces e agropecuária vem surgindo com força na região. Se você for pra lá, esqueça turismo de artesanato, religioso ou histórico: Gonçalves é pura mata e comida mineira.
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